BLUEBAGBANG E MARCIO LUGÓ RESSALTAM O AMOR LGBTQIA+ NA FAIXA “BRUTO AMOR”

Dupla disponibilizou a nova canção em todas as plataformas digitais

Um ‘amor vinil em lado B’, não comercial, é o tipo de sentimento retratado no novo single de  bluebagbang – projeto fundado pela paulista Marina Hungria – em parceria com Márcio Lugó, que assina a produção musical. A faixa bruto amor chega hoje, 24 de novembro, às plataformas digitais, e vem acompanhada de um videoclipe criado a partir de imagens de filmes em domínio público que retratam casais LGBTQIA+, com edição de Marina Hungria. Assista aqui.

“Fizemos uma mistura com vídeos que estão em domínio público e também vídeos atuais. O que permeia o filme é o imaginário do universo homossexual, que sempre foi considerado um amor de lado b e marginalizado”, conta a artista. Foram utilizados trechos de obras audiovisuais que datam de 1894 a 2010 – um deles, inclusive, faz parte de um curta-metragem de 1961, Boys Beware, criado com o intuito de ser uma propaganda anti-gay, mas agora utilizado com o propósito de orgulho da luta contínua da comunidade LGBTQIA+.

A inspiração para a música surgiu de uma publicação do site Eu te dedico – projeto que reúne dedicatórias de livros – que dizia: “´Quando duas almas brutas, canalhas, despudoradas, cínicas e incendiárias (somos conscientes de que é isso que somos mesmo) se encontram, inacreditavelmente, surge também o amor´. E ele sempre esteve ali, ao meu lado: bebendo cerveja comigo, discutindo sobre a humanidade e distribuindo cinismo. O amor não é só delicadezas, ele tem um lado B, mais heavy e dark, autêntico, não comercial, como os vinis. E esse B-side é sempre o melhor do vinil. Somos o lado B do amor”, comenta Marina. A letra da canção começou a ser esboçada em 2013, mas só em 2022 foi finalizada, ano em que foi também gravada no Estúdio Mínimo,  conduzido por Márcio Lugó, em São Paulo.

FICHA TÉCNICA

Música

Composição e Voz: Bluebagbang/Marina Hungria

Composição, Voz, Produção Musical, Guitarra, Baixo e Piano: Márcio Lugó

Trompete: Lariervas

Bateria: Bruno Marques

Videoclipe

Direção: Márcio Lugó e Marina Hungria

Edição: Marina Hungria

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SOBRE BLUEBAGBANG

A necessidade de exercitar o lado criativo e uma sede por experimentação fizeram bluebagbang ter os primeiros respiros de vida em 2012, quando Marina Hungria, artista idealizadora e frontwoman, começou a desenvolver suas habilidades técnicas para ter a emancipação em produzir seu próprio material. Com os primeiros equipamentos em seu home studio, a identidade musical indie-folk-melancólico floresceu e passou a tomar forma.

Em 2020, a pandemia trouxe questionamentos sobre o futuro para o mundo todo, o que não foi diferente para Marina, que encontrou seu próprio refúgio nas composições do projeto que até então encontrava-se em um hiato.

A busca por lapidação em sua musicalidade a conectou com Thiago Pethit, que está por trás da vocalização da artista. Encorajada pela evolução do seu processo conforme os encontros (virtuais) aconteciam, Marina foi se guiando até lançar seu primeiro trabalho, o EP Manifesto dos Ventos Delirantes (2021), do qual foi a responsável por gravar todos os instrumentos e pela mixagem das cinco faixas.

Pouco menos de um ano depois, em 2022, a compositora lançou seu novo EP O Que Vale A Pena, repetindo os mesmos métodos de registro do seu trabalho anterior quanto à composição, produção e gravação, e contou mais uma vez com a colaboração de Pethit na mentoria vocal.

SOBRE MÁRCIO LUGÓ

Nome da nova geração da MPB, Márcio Lugó, cantor e compositor paulistano, tem quatro discos autorais lançados:  Desacelera (2010);  Liberdade Aparente (2013), indicado entre os 100 melhores discos da música brasileira de 2013 pelo site Embrulhador;  Pêndulo (2017);  [Esque]Ser (2021); e seu mais recente trabalho, Amor em 8 Atos (2023). Lugó também faz parte da banda Amaral e conduz o Estúdio Mínimo em São Paulo.