Quarteto é formado por Nanan, La Charo, Twanguero e Enzo Buono
Depois do single de estreia “Tudo Está Bom” 0 grupo chega com a faixa “Mama”, uma homenagem à figura materna e o segundo single do seu álbum de estreia, “Tudo Está Bom”. Ouça aqui e assista ao videoclipe aqui.
A Kosmik Band é composta pelo guitarrista e produtor Enzo Buono e a vocalista La Charo, ambos argentinos, o vocalista brasileiro Nanan e o guitarrista espanhol detentor de Grammy Latino Diego “Twanguero” García. Juntos, criam uma “fusão musical e espiritual dos mantras do mundo, ritmos africanos e grooves latinos”, plasmada no álbum Tudo Está Bom, que será lançado em 9 de Dezembro (pre save aqui)
À semelhança de Tudo Está Bom, primeiro single, faixa-título e canção de abertura do disco, Mama é inspirado nas melodias da rumba congolesa que Enzo Buono, fundador do grupo, recolheu em Kinshasa, na República Democrática do Congo, enquanto produtor do projeto Playing For Change. “O Congo foi uma enorme influência na maneira como toco e componho melodias”, diz Enzo, que cita Dr. Nico & L’African Fiesta ou Le Grand Kallé como influências. “Durante muito tempo ouvi rumba congolesa e senti que tudo o que escrevia tinha essa inspiração – é como ouvir um blues e querer tocá-lo à tua maneira”, completa.
Mama é também a única instrumentada exclusivamente por músicos congoleses: Mermans Mosengo no baixo e percussão, Nseka “Wikilo” Bimuela na guitarra, Loguylo Mabungu na bateria e Jason Tamba na guitarra acústica. O vocalista Nanan, o único músico de outra nacionalidade a participar, canta os seus versos em português e espanhol, e os coros, interpretados por Mosengo, Mabungo, Tamba e Chella Mputu, são cantados em lingala, língua franca de Kinshasa. Vale destacar o videoclipe que traz os artistas em imagens de bastidores da gravação da canção em Los Angeles, neste ano. A direção, edição e finalização é do Enzo – assista aqui
Escrita em parceria com o fotógrafo e colaborador frequente Patrick Liotta, a letra da música representa “a gratidão para com as nossas mães, e um tributo à energia feminina”, diz Enzo Buono. Para o compositor, “cada canção do álbum é uma pequena história, um capítulo num livro em que tudo está interligado, e esta é sobre algo que todos partilhamos: o amor maternal e a alegria de agradecer todas as coisas boas que as nossas mães nos deram”.
Trajetória da banda
O embrião do grupo surge pela primeira vez na década de 2000, época em que Enzo, inspirado por um retiro espiritual que frequentou na Índia, desafiou-se a transformar os mantras “lentos e contemplativos” que aprendeu “em algo que as pessoas pudessem dançar”.
Dessa missão surgiu, em 2009, um projeto, inicialmente chamado La Oneness Band, que cruzava a transcendência indiana com os sons das latitudes que descobriu enquanto produtor da Playing For Change, instituição de ação social através da música com a qual viajou a países como a República Democrática do Congo, a Jamaica, Cuba, o Senegal ou o Mali.
Depois de conhecer Nanan, em 2019, não demorou muito a descobrir ali um novo grupo: à identidade sonora que Enzo vinha recolhendo pelo mundo fora, Nanan veio acrescentar “o toque mágico brasileiro”.
O seu álbum de estreia, Tudo Está Bom, foi batizado em português como “um tributo a este encontro cósmico com Nanan”, que, diz Enzo, “revitalizou o grupo”. A Kosmik Band ficaria completa com La Charo, a mais recente integrante, cuja estreia em palco está prevista para este ano.