CONFIRA O QUE ROLOU NO FESTIVAL PLANETA BRASIL 2019

Comoção e união de grandes nomes da música brasileira marcam encontro singular

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No final de janeiro, em pleno verão brasileiro, Belo Horizonte foi palco do Festival Planeta Brasil. Ao som de mais de 30 atrações de peso, a Esplanada do Mineirão foi ocupada por 38 mil pessoas que vivenciaram experiências marcantes, em uma estrutura de extrema qualidade e conforto, que tornaram o evento mais incrível ainda. Completando dez anos de história, o festival na sua sétima edição reuniu diferentes gerações e estilos da música brasileira, mostrando o porquê de ser um dos principais festivais de música fora do eixo Rio-São Paulo. Foram diversos artistas locais, nacionais e estrangeiros, mostrando que a produção está preparada para oferecer entretenimento diversificado para todos os gostos.

Discursos e apoio a Brumadinho

Uma série de homenagens a Brumadinho, Marielle, entre outros temas políticos nacionais tomaram conta dos shows. A filósofa Djamina Ribeiro subiu ao palco junto de Milton Nascimento & Criolo, cobrando justiça às vítimas do crime ambiental. Bela Gil também esteve presente durante o show de Seu Jorge, discursando pela causa indígena. Em solidariedade aos moradores de Brumadinho, o festival arrecadou doações para as vítimas com apoio da Fraternidade Sem Fronteiras.

Lineup de encontros únicos

As atrações se dividiram em quatro palcos, sendo dois principais (Norte e Sul), um de música eletrônica (SoundStage) e outro para artistas locais (Locals Only), onde raros momentos ficavam sem grandes movimentações em cada um deles, o que mostra importância de ter uma curadoria de peso para manter o público dividido e satisfeito.

No Palco Sul, Haikass e Clau abriram com muito entusiasmo, recebendo o público que chegou bem cedo, mesmo com o calor do início da tarde. Logo depois, Djonga se apresentou, mostrando a paixão do público mineiro pelo seu trabalho. Todos cantando do início ao fim suas letras, em um show lotadíssimo. Depois, o pessoal do Lagum mostrou o carisma da banda, com vários hits desucesso. Tropikllaz e Ricon Sapiência trouxeram o gingado para o palco e tiveram participação especial da Clau, em “Dame Mais”. O início da noite foi comandando com um show animado de Seu Jorge e em seguida Jorge Ben Jor e Céu, cantando clássicos como “País Tropical” e “W/Brasil”. O fim da noite contou com o show épico dos Raimundos, celebrando os 25 anos do primeiro disco da banda.

O palco Norte, iniciou com o trio musical Melim, embalando o início do festival. Logo depois, Milton Nascimento e Criolo mostraram a nova e a velha guarda da música brasileira. Os brasilienses do Natiruts trouxeram a suavidade para o final da tarde, aproveitando para lamentar o descaso com o meio ambiente. Slightly Stoopid chegaram para a 4ª apresentação da banda, com seu histórico único no festival. Kaskade, que já tinha feito o esquenta do festival na noite anterior, fez um show épico, com grandes hits da sua carreira. E por último, o grande headline da noite: o rapper Wiz Khalifa fechou o festival com chave de ouro.

O SoundStage, se manteve lotada, com nomes fortíssimos do circuito eletrônico como Vini Vici, Dubdogz, Bruno Martini, Chemical Surf, Bruno
Be, Illusionize, Elekfantz, entre outros.

E por último, não menos importante, Locals Only, que foi palco de nomes fortes da cena mineira, como Jão e Day, Cynthia Luz, Victor Kley, Poesia Acústica.

A estrutura

O evento ocupou uma área de 40 mil m², divididos entre os palcos e áreas de gastronomia, chill out e convivência. A praça de alimentação tinha opções para todos os bolsos e espaço para descansar, com várias mesas e cadeiras. O que foi fundamental para dar uma recarregada nas energias.

O evento contou com apoio da Belotur, patrocínio da TNT Energy Drink , YVY e Centro Universitário Uma. Cerveja oficial Budweiser. Aplicativo de
mobilidade oficial 99.

E aí, você curtiu o festival? Estamos na expectativa para os próximos e poder acompanhar essa trajetória de sucesso.