Festival faz celebração musical, promove experiência única ao público e acerta ao levar a sua programação para área com verde em abundância
Mais de 14.500 pessoas passaram pelo POPLOAD Festival e curtiram as mais de 10 horas de playlist variada, indo de Jup do Bairro e Chet Faker ao encontro de Fresno com Pitty; passando pela banda argentina Perotá Chingó ao show intenso de Cat Power; e finalizando com dois shows que já podem ser listados entre os melhores da história do festival: o do gênio dos tempos atuais Jack White e do emblemático Pixies.
Problemas antes e durante o festival
O show da artista trans Jup do Bairro foi interrompido por problemas de horário e decidiram cortar justamente a apresentação de uma das poucas artistas da line up que representa a diversidade. Muitos espectadores e internautas reclamaram nas redes sociais do evento cobrando explicações da Time for Fun, empresa organizadora do evento. No instagram a cantora disse que o som de sua banda foi desligado durante o show, mesmo ela não tendo chegado atrasada para se apresentar. “A gente não conseguiu finalizar o show, cortaram a nossa música e a organização, que é a Time For Fun, está sendo rude com a gente desde a contratação, parece que a gente estava pressentindo”, disse.
Outra reclamação muito ouvida dentro do evento e nas redes sociais foram as filas quilométricas. Mas há quem diga que as filas não atrapalharam o andamento do festival, que ainda teve uma leve chuva durante a apresentação do australiano Chet Faker, mas ocorreu tudo bem. Outro problema ocorrido foi o cancelamento de um dos principais headliners do festival a banda Years and Years, o festival comunicou que a apresentação por aqui não ia acontecer, por ‘motivos que fogem do controle da organização do evento e da banda’ e foram substituídos pela apresentação da cantora Pitty em colaboração com a banda Fresno, que conseguiram sustentar o show e divertir o público.