GABRIEL BOIZINHO LANÇA SEU ÁLBUM SOLO DE ESTREIA NÃO PISE NOS SONHOS

Além de compor, cantar, produzir e desenvolver as artes da capa e do encarte, o artista construiu equipamentos através de materiais de reciclagem, tocou e gravou todos os instrumentos da obra

Após apresentar os singles “Não Consigo” e “Uma Coisa Melhor”, no dia 19 de abril o cantor, compositor, produtor musical e multi-instrumentista Gabriel Boizinho lança seu álbum solo de estreia NÃO PISE NOS SONHOS. Ao longo das 8 faixas, o artista mostra sua versatilidade ao compor as músicas, escrever as letras, cantar, gravar os instrumentos, assinar a produção musical e as artes da capa e do encarte. Clique aqui para conferir

‘Tudo que eu faço é por causa do amor’. Esse é o conceito do disco, todas músicas são verdadeiras, foram feitas para alguém ou feitas em algum momento no fervor da emoção de felicidade, tristeza ou caos total”, explica Boizinho. “Eu gosto de dizer que escuto do metal do Slayer ao bolero de Eydie Gormé, mas o álbum não foge de ser um clássico disco de rock, as músicas são bem diferenciadas entre si, mas dá pra perceber uma identidade entre elas. Percebe-se também referências, The Cure, Smiths, Frank Zappa, George Harrison e Travalin Wilburis. E obviamente tem passagens que lembram Cachorro Grande, é inevitável. O bom é que dá para entender qual foi minha contribuição para sonoridade da banda”.

NÃO PISE NOS SONHOS fala sobre fins de relacionamentos, em “Coisas Pra Lhe Falar”, “Não Consigo”; possessividade, em “Uma Coisa Melhor”; Ayahuasca, em “É Preciso”; autoajuda, em “Olhos Vendados”. E tem as faixas instrumentais “Cream do Inferno”, “A Arte do Caos” e “Super Ultra Mega Drums”, que tem seis baterias.

Além de compor, cantar, gravar os instrumentos e assinar a produção musical do álbum, Boizinho também produziu equipamentos através de materiais de reciclagem utilizados em algumas músicas. “Em ‘Não Consigo’, a utilização de instrumentos recicláveis fica bem perceptível, principalmente na introdução. Além de uma bacia com água, foi utilizado um não instrumento de percussão apelidado de ‘polvo’, feito com mangueiras de piscina. Foi utilizado também um baixo de duas cordas feito com madeira encontrada na rua e cordas de cortador de grama (roçadeira). Para incrementar a sonoridade, utilizei também spray e serrote. E na gravação de ‘Uma Coisa Melhor’, foi utilizado um talk back de papelão e mangueira nas distorções de guitarra. E um talk box também feito de papelão e mangueira”, descreve.

O álbum é uma mensagem para as pessoas não desistirem dos seus sonhos, assim como ele fez ao realizar essa obra, e tantas outras.